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sábado, 12 de março de 2016

O Projeto Ciclos: ciclismo+Arte+Cultura+Cidades

O Projeto Ciclos: ciclismo+Arte+Cultura+Cidades é idealização, concepção e coordenação da professora do Curso Design de Produto da Universidade Federal do Cariri, Aglaíze Damasceno Levy, apresentado ao público em maio de 2014, por ocasião da Mostra UFCA. 
O Projeto promove parcerias em ações educativas e de conscientização entre a Universidade e a comunidade, ao desenvolver e realizar experiências e vivências relacionadas as áreas de ação: 1>Ciclos Arte 2>Ciclos 3>Cultura 4>Ciclos Cidade. Enfatizando que cada área incentiva a prática do ciclismo, promovendo o encontro entre praticantes, simpatizantes e afins. 
O Projeto tem como base o ciclismo como meio e como ação fomentadora do esporte, das artes, saúde, cidadania e lazer.
É um projeto ligado a Pró-Reitoria de Cultura (PROCULT) da Universidade Federal do Cariri - UFCA, em Juazeiro do Norte, Ceará. A Procult foi a segunda instituída no Brasil. Com ela a Cultura tornou-se, para a Universidade, uma atividade-fim, junto com o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Cultura concebida não como um setor de arte ou de entretenimento, mas entendida como dimensão estratégica e formadora da comunidade acadêmica, aberta a intervenções e ações no espaço urbano para outros públicos que não eminentemente da própria Instituição de ensino. E de acordo com informações A Procult se organiza com base em quatro princípios fundamentais (PROCULT, 2015):
A partir dessa ideia, a Procult foi se organizando com base em quatro princípios fundamentais: a compreensão da Cultura como parte da formação integral dos sujeitos; o reconhecimento, o interesse de reflexão e ação sobre as diferentes formas e manifestações do cultural; a manutenção permanente do diálogo com a sociedade; a universalização do acesso às atividades, eventos e ações de Cultura. http://www.ufca.edu.br (PROCULT, 2015)
Seguindo essas premissas o PROJETO envolve a comunidade acadêmica e a comunidade social, ciclistas eventuais, ciclistas urbanos, ciclistas de lazer, ciclistas/atividade física, ciclistas esportistas, ciclistas simpatizantes e/ou (conquistar) aqueles que ainda não andam de bicicleta. As ações do PROJETO CICLOS são para promover qualidade de vida, para desenvolver atividades que busquem o diálogo entre o ciclismo, a arte, a cultura e a cidade, por uma cidade mais humana e mais moderna.
Fui bolsista desse projeto de março a dezembro de 2015 como aluna do Curso de Design de Produto da Universidade Federal do Cariri - UFCA, em Juazeiro  do Norte.
Ser bolsista, nesse Projeto,  foi uma experiência marcante. Muitas atividades teóricas e práticas. Sim, teóricas também porque a professora Aglaíze estava sempre oferecendo fontes de leituras, indicação de filmes, com depoimentos, estudos e pesquisas nas áreas de concentração do Projeto. Com a finalidade de ampliar os conhecimentos pertinentes e assim poder dialogar com segurança sobre o Projeto. As ações foram frutíferas:
Vi projeto crescer a cada dia em ideias e ações, cumprindo as suas metas e atingindo os seus objetivos. Os eixos: ciclismo, arte, cultura e cidade foram contemplados nas ações do Projeto, descritas abaixo:
1) Paraciclos
São estruturas de metal onde se prende a bicicleta. Foram instalados 2 Paraciclos nos município de Juazeiro do Norte e 1 no município do Crato.
2) Cicleata
Mobilização em massa, convocando todas as pessoas para participarem da solicitação às autoridades competentes de ciclovias no cariri.
3) Cartilha
A Publicação de uma Cartilha Informativa sobre mobilidade urbana, benefícios do ciclismo, legislação.
4) Ciclos Garden Clube: Pedal no Cariri Gardem Shopping, todas as últimos terças-feiras do mês, com música, mesa saudável, pedal com percurso orientado pelo colaborador Kiko e sob o acompanhamento do Demutran.
4) Spok Card.  A Cultura do Spok Card, tão difundida nas grandes cidades, para a região ainda é novidade. Em português significa “cartão de intervenção”. A cada edição do ciclos Garden Club há uma edição de spoke card concebida por um artista ou um Designer, promovendo assim,   a valorização da cultura e da arte. Foram 10 edições durante o ano..
5) Palestras Educativas
Realizou palestra na Escola de Ensino Médio Virgílio Távora, em Barbalha, sobre questões relacionadas a temática Cidade e Cidadania, trabalhando assuntos pontuais para reflexão crítica e participativa dos alunos na comunidade.
6) Kariri Sax
O Kariri Sax é projeto de música instrumental da Universidade Federal do Cariri que pesquisa, estuda e desenvolve trabalhos para valorização da música brasileira e formação de plateia.
7) Participação e incentivo:
- I  Ciclofaixa de lazer no cariri, iniciada em 21 de junho, num percurso de 6 Km, na CE Barbalha Juazeiro, ocorre todos os domingos das  6 h ao meio dia.
- Dia Mundial sem Carro 
Funaré do Becco: ação envolvendo gastronomia, feira, artes visuais, música, ciclismo e design, com apoio da Secretaria do meio Ambiente, no Beco de Padre Lauro, em Crato. 
c


iclismo é um esporte que surgiu na Inglaterra no século XIX, praticado utilização de uma bicicleta. Do esporte ao lazer, o ciclismo hoje é uma prática utilizada cada dia mais por todas as pessoas que procuram uma qualidade de vida, que respeita o meio ambiente ou que se preocupam com a saúde

sábado, 18 de agosto de 2012

A História do nome de Barbalha

Em 17 de agosto de 1846,   através da lei 374 foi que elevou o povoado a categoria de vila.  Barbalha hoje completa 166 anos de emancipação política. Todos os barbalhenses de longe ou de perto, nativos ou adotados (como eu) alegram-se e juntos comemoram essa data festivamente.
De coração faço minha homenagem citando os versos  da Música da Professora Maria Alacoque Sampaio ( a querida e saudosa Tia Coque). Canta Barbalha, de tão cantada se tornou Hino da cidade.
 “Terra querida, és nossa vida,
Tudo daremos em teu favor,
Terra de Santo Antonio
O nosso grande protetor”

Um pouco da sua história pode ser encontrado em qualquer lugar. Nos meus primeiros anos de escola me  encantei pela História de D. Barbalha. Adaptando textos e usando a imaginação  crio  a "A HISTÓRIA DO NOME DE BARBALHA"


Era uma vez um lugarzinho situado no centro sul do Ceará, bem ao sopé da Chapada do Araripe, com clima muito agradável, cercada de lindas palmeiras, muitas fontes de águas cristalinas e belos canaviais.

Antigamente, muito antigamente nesse lugar viviam os índios Kariris.

No tempo dessa história já não existiam mais  índios.

Esse lugarzinho era cortado por um rio chamado Rio Salamanca. Esse cantinho pertencia ao município do Crato. O clima ameno  e terras férteis favoreciam o desenvolvimento de muitas frutas e por isso era conhecido como Sítio.

Nesse sítio morava uma senhora de nome D. Barbalha. Conta-se que o nome é corruptela de Barbalho. Ela era robusta, alegre e sorridente. Fazia as deliciosas comidas da nossa re gião. Sua casa ficava no caminho por onde passava gente que vinha de  longe viajando à pé ou à cavalo. Quando passava na casa de Dona Barbalha pediam água. Dona Barbalha então oferecia café, chá, às vezes acompanhado por tapioca ou  beiju, pão de milho com ovo, bolo de puba, às vezes mungunzá, rubacão, dependendo da hora.  Todos saiam satisfeitos por isso voltavam sempre.  Então ela resolveu montar um albergue. O local passou a ser o principal ponto de apoio para os viajantes.

Naquele tempo não existiam carros, nem trens. Nem motos. Os viajantes que por ali passavam vindo ou indo realizando o percurso Crato - Missão Velha ou Missão velha Crato vindo muitas vezes de terras distantes, encontravam na morada de D. Barbalha aconchego para descansar da fadiga da viagem. Encontravam além das comidas gostosas, espaço para dormir e pastos para os animais que eram suas montarias e esses também descansavam.

Em  época de seca os donos de rebanhos de gado enviavam os mesmos para pastarem na chapada do Araripe durante toda estiagem. Quem trazia os rebanhos de gado eram viajantes chamados tropeiros de gado. Sim porque tinha também os tropeiros de alimentos, Tropeiros de tecidos, Tropeiros de novidades...

Dona Barbalha era uma mulher muito acolhedora, conhecida de todos pela generosidade. Sua fama correu o mundo. Por isso o lugar ficou conhecido como BARBALHA, em homenagem a essa mulher.

Esse sítio cresceu, passou a ser povoado, depois cresceu mais e passou a ser uma vila. Cresceu mais e passou a ser um distrito. Muita coisa mudou, porém o nome Barbalha permanece. Sua gente herdou as  características de D. Barbalha. Do mesmo jeito de  D. Barbalha, o povo de Barbalha  ainda hoje é um povo alegre e  acolhedor.



FONTES:

segunda-feira, 16 de julho de 2012

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

METODOLOGIA


“O que está prescrito não é necessariamente o que é aprendido, e o que se planeja não é necessariamente o que acontece” ( GOODSON, Ivor , 1995)


Metodologia de ensino, forma ou maneira como se ensina é tema de discussão há muito tempo e está relacionado diretamente com à vida escolar, seja no âmbito e interno como externo. Metodologia diz respeito a ações pedagógicas que são utilizadas por docentes e participadas por docentes na perspectiva de uma efetiva aprendizagem.

As ações pedagógicas desenvolvidas na escola são orientadas pelas Políticas públicas, baseadas nas Diretrizes e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, de forma que reflita em resultados satisfatórios em avaliações. Uma das avaliações  é a do SAEB ( sistema da Avaliação da Escola Básica). Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs são definidos pelo MEC  “como referencias de qualidade para a educação no ensino fundamental do Brasil”,  onde define  um referencial comum a toda nação. Sustentada pelos PCNs,  que segundo o Prof.Paulo Renato Souza, então Ministro da Educação, em sua apresentação dos PCNs afirma que “serão instrumento útil no apoio às discussões pedagógicas em sua escola, na elaboração de projetos educativos, no planejamento das aulas, na reflexão sobre a prática educativa e na análise do material didático”.,  estão os Temas Transversais.

Os Temas Transversais tratam de assuntos que ultrapassam as áreas convencionais, tratam questões relacionadas com  “Ética, Pluralidade Cultural,  Meio Ambiente,  Saúde e  Orientação Sexual”. Esses temas espelham conceitos balizares para a democracia e para o exercício da cidadania. Tratam-se de questões cada vez mais urgentes em nosso século a incorporação de valores que tratem dos temas transversais, porque estão presentes no dia a dia e são preocupações dos governos e a da sociedade.  Assim, a escola pratica a sua metodologia baseada na transdisciplinaridade. Por interdisciplinaridade entende-se  ‘a interdepedência, interelação e comunicação entre campos do saber, ou disciplinas, o que possibilita a integração do conhecimento em áreas significativas”. Morin define Transdiciplianridade  “como um novo jeito de ver o mundo, um novo jeito de pensar o ensinar e aprender .“ (MORIN, 2001)

Para  atingir os objetivos  da educação de qualidade  para todos,, a escola utiliza a pedagogia de projetos por acreditar  que “Tem a ver com a realidade em curso e com a utopia possível, realizável, concreta”  ( Instituto Paulo Freire). Assim Viveciamos na escola os projetos: Aulas de Reforço, Monitoria, Grupo de Artes e Cultura, e os temas ocasionais como copa do mundo, Dengue: fora de Casa e da Escola, Fanfarra, entre outros.

É importante ressaltar que a metodologia seja uma ponte entre as estratégias  e o currículo, esta é uma a ponderação essencial para o trabalho docente.  Currículo de acordo com César Coll, é “ um instrumento que deve levar em conta as diversas possibilidades de aprendizagem, não só no que concerne à seleção de metas e conteúdos, mas também na maneira de planejaras atividades” Por esta razão deve ser constantemente revisto, ampliado, adaptado de forma que viabilize os processos de  ensino e aprendizagem satisfatórios.

A metodologia utilizando os Projetos como forma de trabalhar conteúdos curriculares e temas transversais, permite a interação, a participação e o envolvimento da comunidade escolar  sob o mesmo enfoque. Desta forma, verifica-se uma atitude de escola cidadã, que Lucíola  Santos afirma ser:
 uma escola capaz de formar cidadãos dotados de capacidade de resolver problemas, pensar de modo criativo, de se comunicar usando diferentes códigos, ou seja, estamos pensando em um processo de escolarização que permita ao aluno acesso ao conhecimento, instrumentalizando-o para resolver questões de diferentes naturezas (SANTOS, 2002)
A escola tem procurado cumprir o seu papel de promotora da educação de qualidade. Os desafios cotidianos são, muitas vezes, provocados pela insensibilidade, pelas incompreensões, pela ausência da ética e de problemas sociais, presentes nos componentes ( discentes, docentes, pais, núcleo gestor e comunidade em geral), responsáveis por exigir de cada um desses elementos reflexão para compreender que somos todos parte do mesmo corpo. Portanto co-responsáveis pela educação de qualidade.


Referências:

SANTOS, L.L. de C. P de -  "Políticas Públicas para o Ensino Fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais e Sistema Nacional de Avaliação (SAEB)”. (2002): Rev. Educ. & Soc., Campinas, vol. 23, n. 80, Setembro/2002, p. 346-367 Disponível em <http://www.scielo.br> acesso em 09/11/2011.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : apresentação dos temas transversais, ética / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. Disponível em  http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf, acesso em 09/11/2011


INTER-TRANSDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE  - Instituto Paulo Freire/Programa de Educação Continuada – disponível em; http://www.inclusao.com.br/projeto_textos_48.htm, acesso em 09/11/2011


terça-feira, 18 de outubro de 2011

PROFESSORES

É importante lembrar o dia do professor, todos os dias, porque é ele ou ela que estão nos acompanhando da creche à universidade. Diante dos desafios enfrentados no dia a dia deste século, é preciso muita fé em Deus, o mestre dos mestres para continuarmos adiante. Transcrevo agora um texto, na verdade uma reflexão do professor Antonio Pedro Schlinwein, que recebi da profª  Tânia Maria Rodrigues Lopes, do Curso de Especialização em Gestão Escolar. 

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
De aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar
Que minha sabedoria ilumine e não brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam nem sejam dissimuladas,,
Mas animem as faces de quem procura a luz..
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim.
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança
E não um perpetuador das desilusões.



domingo, 11 de setembro de 2011

DINÂMICAS DE GRUPO


Considero as Dinâmicas de grupo uma maneira de trabalhar na educação de fácil aplicação e de grandes contribuições para os envolvidos: educador e educando. Publico aqui um indicado pela educadora Niuza Eugênia no Blogs Educativos. http://dinamicaeducativa.blogspot.com/